A utopia RIO+20
Faltam alguns dias para a reunião
da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio +20 –
assim conhecida porque marca os 20 anos da Conferência Rio 92 - que será
realizada em junho no Rio de Janeiro. Preocupados com o futuro do planeta,
representantes da ONU fazem um pedido as empresas, governos e sociedade civil,
que a reunião consiga resultados efetivos, na busca de soluções sustentáveis para
a Terra.
Com desafios cada vez maiores – desemprego, impactos ambientais, crises econômicas, miséria, violência, acesso ao saneamento básico, energia – o evento pode ser a oportunidade de uma geração em construir o futuro que desejamos, através de políticas que promova prosperidade, priorizando uma equidade social e proteção ambiental.
O objetivo desse congresso é reforçar o compromisso das Nações com o desenvolvimento sustentável, através de uma análise do progresso e lacunas de medidas adotadas nesses 20 anos que se passaram.
Os dois principais temas serão: economia verde relacionada à sustentabilidade/erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Ao contrário de 92, essa congregação entre os Estados mundiais não produzirá leis vinculativas (tais como as convenções climáticas e da biodiversidade). Em vez disso, o sucesso da Rio +20 será a criação de metas voltadas para um capitalismo sustentável. E principalmente, que essas metas sejam sedutoras aos investidores, convencendo-os de que, agregar seus recursos financeiros com a economia verde fornecerá retornos satisfatórios.
Os investidores necessitam de alvos de desenvolvimento sustentável claros a curto, médio e longo prazo, assistidos por uma política que favoreça o crescimento econômico, sem descuidar da responsabilidade ambiental.
Essa política governamental deve ser composta por um aspecto macroeconômico, com amplitudes multilaterais. Tendo em vista que, o caráter supranacional trará maior confiabilidade aos empresários, que são os grandes responsáveis pelo sistema de mercado.
A expectativa para o sucesso dessa reunião é enorme, já que de acordo alguns estudiosos, o planeta está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), necessitando urgentemente de tratamento.
No entanto, muitas conferências já ocorreram e nada foi resolvido. Os impasses entre os Estados membros (193 países fazem parte da ONU) , são percalços que dificultam a sanção de muitos itens.
É tomar cuidado, pois para muitos, a Terra está respirando por aparelho.
A verdade é...
O nosso planeta é refém de poucos. Os investidores (empresários) e políticos manipulam a sociedade, priorizando interesses individuais em detrimento do coletivo.
Essa cúpula provavelmente será igual às outras, com muita teoria e pouca prática. Muitas medidas ficam no papel, pois os interesses capitalistas são mais relevantes. Enquanto isso, são milhões de famintos, sem saneamento básico, emprego, moradia, energia, o mínimo para a sobrevivência.
Será se a parte mais interessada (os famintos) na resolução desses problemas sociais, ao menos sabe o que é RIO+20?
Com desafios cada vez maiores – desemprego, impactos ambientais, crises econômicas, miséria, violência, acesso ao saneamento básico, energia – o evento pode ser a oportunidade de uma geração em construir o futuro que desejamos, através de políticas que promova prosperidade, priorizando uma equidade social e proteção ambiental.
O objetivo desse congresso é reforçar o compromisso das Nações com o desenvolvimento sustentável, através de uma análise do progresso e lacunas de medidas adotadas nesses 20 anos que se passaram.
Os dois principais temas serão: economia verde relacionada à sustentabilidade/erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Ao contrário de 92, essa congregação entre os Estados mundiais não produzirá leis vinculativas (tais como as convenções climáticas e da biodiversidade). Em vez disso, o sucesso da Rio +20 será a criação de metas voltadas para um capitalismo sustentável. E principalmente, que essas metas sejam sedutoras aos investidores, convencendo-os de que, agregar seus recursos financeiros com a economia verde fornecerá retornos satisfatórios.
Os investidores necessitam de alvos de desenvolvimento sustentável claros a curto, médio e longo prazo, assistidos por uma política que favoreça o crescimento econômico, sem descuidar da responsabilidade ambiental.
Essa política governamental deve ser composta por um aspecto macroeconômico, com amplitudes multilaterais. Tendo em vista que, o caráter supranacional trará maior confiabilidade aos empresários, que são os grandes responsáveis pelo sistema de mercado.
A expectativa para o sucesso dessa reunião é enorme, já que de acordo alguns estudiosos, o planeta está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), necessitando urgentemente de tratamento.
No entanto, muitas conferências já ocorreram e nada foi resolvido. Os impasses entre os Estados membros (193 países fazem parte da ONU) , são percalços que dificultam a sanção de muitos itens.
É tomar cuidado, pois para muitos, a Terra está respirando por aparelho.
A verdade é...
O nosso planeta é refém de poucos. Os investidores (empresários) e políticos manipulam a sociedade, priorizando interesses individuais em detrimento do coletivo.
Essa cúpula provavelmente será igual às outras, com muita teoria e pouca prática. Muitas medidas ficam no papel, pois os interesses capitalistas são mais relevantes. Enquanto isso, são milhões de famintos, sem saneamento básico, emprego, moradia, energia, o mínimo para a sobrevivência.
Será se a parte mais interessada (os famintos) na resolução desses problemas sociais, ao menos sabe o que é RIO+20?