quinta-feira, 27 de setembro de 2012

atividade cartografia


01-Rochas, relevo e solos são temas respectivos dos seguintes mapas:
a) pedológico, geomorfológico e geológico.
b) litológico, pedológico e geomorfológico.
c) geomorfológico, topográfico e fitoecológico.
d) geológico, geomorfológico e pedológico.
Resp:d

02- Um professor do Curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) entregou aos seus alunos um mapa feito na escala 1:1.000.000 cuja distância em linha reta entre duas cidades é de 5 cm. O professor pergunta: qual a distância real, em km, entre as cidades?
a) 10 
b) 20 
c) 50 
d) 500 
resp c
03-Em um mapa, a distância entre duas cidades e de 3,1cm. Sabendo-se que a escala do mapa e de 1: 500.000, assinale a alternativa que indica corretamente, em linha reta, a distancia real (em km) entre as cidades.

a) 150 km.
b) 15,5 km.
c) 155 km.
d) 155,5 km.
e) 15,0 km.

Resp b

04- Tratando-se de questões cartográficas, pode-se afirmar corretamente que

a) os mapas altimétricos representam as variações topográficas e de altitudes através das curvas de nível.
b) em uma escala numérica de 1: 500 000, cada centímetro no mapa equivale a 50 quilômetros na superfície real.
c) paralelos e meridianos representam, respectivamente, as longitudes e latitudes.
d) em uma escala numérica de 1: 250 000, cada centímetro no mapa equivale a 250 quilômetros na superfície real.
Resp a

05-Sobre aspectos cartográficos, assinale a afirmativa correta.

a) As elevações do relevo são representadas por linhas isobáricas que ligam pontos ou cotas de igual altitude em intervalos iguais.
b) O elemento que estabelece a relação ou a proporção entre a dimensão real de um lugar e sua representação no mapa é denominado escala.
c) Uma escala pequena (1/2.000 ou 1/10.000) é utilizada para os mapas de áreas urbanas, uma escala grande (1/1.000.000 ou 1/50.000.000) para os de áreas de estados, países, continentes ou mesmo o mapa-múndi.
d) Os mapas temáticos tratam de temas específicos como relevo, clima, solo, hidrografia, sem abordar temas econômicos, políticos e sociais.
Resp b

06-Em um mapa de escala 1:100.000, um rio está representado da nascente até a foz por 5 cm. Qual é o seu comprimento real em km?

a) 500 km
b) 50 km
c) 15 km
d) 5 km
resp d

terça-feira, 25 de setembro de 2012

energia nuclear


                        Energia Nuclear: o uso paradoxal

A energia nuclear é a energia liberada durante a fissão ou fusão dos núcleos atômicos. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento podendo transformar-se em outros elementos.  A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.
A utilização da energia nuclear vem crescendo a cada dia. Essa energia é uma das alternativas menos poluentes, permite adquirir muita energia em um espaço pequeno e instalações de usinas perto dos centros consumidores, reduzindo o custo de distribuição de energia, ou seja, a energia nuclear torna-se mais uma opção para atender com eficácia à demanda energética no mundo moderno.
Atualmente os países europeus – Suécia, França, Alemanha, Espanha, Rússia - são os que mais utilizam essa fonte energética. Haja vista, que nas últimas décadas, considerando a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países. A decisão de construir usinas depende em grande parte dos custos de produção da energia nuclear.
Em nosso país, a procura da tecnologia nuclear  começou na década de 50, com Almirante Álvaro Alberto, que entre outros feitos criou o Conselho Nacional de Pesquisa, em 1951, e que importou duas ultra-centrifugadoras da Alemanha para o enriquecimento do urânio, em 1953.
A decisão da implementação de uma usina nuclear no Brasil aconteceu em 1969. E que em nenhum momento se pensou numa fonte para substituir a energia hidráulica, da mesma maneira que também após alguns anos, ficou bem claro que os objetivos não eram simplesmente o domínio de uma nova tecnologia. O Brasil estava vivendo dentro de um regime de governo militar e o acesso ao conhecimento tecnológico no campo nuclear permitiria desenvolver não só submarinos nucleares, mas também armas atômicas.
Em 1974,, as obras civis da Usina Nuclear de Angra 1 estavam em pleno andamento quando o Governo Federal decidiu ampliar o projeto, autorizando a empresa Furnas a construir a segunda usina.
Mais tarde, em 1975, com a justificativa de que o Brasil já mostrava falta de energia elétrica para meados dos anos 90 e início do século 21, uma vez que o potencial hidroelétrico já se apresentava quase que totalmente instalado, foi assinado na cidade alemã de Bonn o Acordo de Cooperação Nuclear, pelo qual o Brasil compraria oito usinas nucleares e possuiria toda a tecnologia necessária ao seu desenvolvimento nesse setor.
Desta maneira o Brasil dava um passo definitivo para o ingresso no clube de potências atômicas e estava assim decidido o futuro energético do país, dando início à Era Nuclear Brasileira. Atualmente temos Angra 1 e Angra 2, com previsão para novos investimentos possibilitando uma usina no nordeste brasileiro.
Entretanto, na sociedade moderna, percebe-se uma inquietação quanto ao uso da energia nuclear, pois o mundo já sofreu com várias catástrofes em usinas nucleares – Chernobil (Ucrânia -1986), Fukushima (Japão -2010) – e ainda o hediondo ataque norte-americano em Hiroshima e Nagasaki marcou o horror no planeta, já que utilizando armas atômicas  deliberadamente contra seres humanos, foram mais de 100 mil pessoas mortes nos ataques de 6 a 9 de Agosto de 1945 e outros milhares morreriam nos anos seguintes sofrendo de complicações causadas pela radiação. Além de tudo, preocupa-se com os resíduos atômicos, pois não há um consenso entre estudiosos quanto ao depósito seguro desse lixo. 
Portanto é um paradoxo no uso da energia nuclear, pois  pode ser usada para o bem da humanidade - produzindo energia - , porém pode causar várias guerras e catástrofes com o seu mau uso.
Sabemos que o século XXI será marcado pelas buscas por energias seguras e sustentáveis, mas não podemos esquecer que a energia nuclear necessita do urânio – não renovável – e ainda é considerada de alto custo devido ao processo de enriquecimento do minério.
Então entre governos e estudiosos há uma discussão na viabilidade do uso da energia nuclear. A sociedade está preocupada com a maneira do uso dessa energia, por isso é relevante o papel de inspeção da AIEA nas usinas atômicas de todo o mundo.
Seria a energia nuclear, uma alternativa para o século XXI?